O uso da inteligência artificial e da telemedicina são umas das grandes promessas para a saúde digital para um futuro não muito distante
Dentro dos aspectos da saúde digital, a telemedicina é, por ora, uma consulta realizada por algum software ou aplicativo para casos de baixa complexidade.
No entanto, a telemedicina tem um longo caminho a seguir em sua evolução.
Mesclando diferentes tecnologias em seu uso, como a análise de dados, a inteligência artificial e a realidade virtual.
A coleta e análise de dados obtidos pelas companhias que atuam na telemedicina podem indicar caminhos para a prevenção de saúde pública de forma mais global.
Confira 6 tendências de telemedicina para os próximos anos
1. Telemedicina vai ganhar tração com o passar do tempo
Se a telemedicina era vista com desconfiança até março de 2020, o isolamento social obrigatório causado pela pandemia, que deixou os consultórios vazios.
Ao contrário, fez com que muitos adotassem esta modalidade.
Muitas companhias e operadoras de saúde também enxergaram facilidades de implementação sem grandes investimentos em software e hardware como uma possibilidade para ofertar saúde a seus colaboradores e beneficiários.
Em última análise, a telemedicina ganhou tração, pois os pacientes a enxergaram como opção segura, confortável e eficiente.
2. Realidade virtual deve transformar a telemedicina
Somente na América do Norte, o mercado de realidade virtual deve saltar de US$ 1.8 bilhão em 2018 para atingir US$ 30,4 bilhões em 2026, de acordo com relatório da Forbes.
Este faturamento inclui as possibilidades de uso na telemedicina.
O que vai então incluir maneiras de aliviar a dor e tratar certas doenças psicológicas, entre outras diversas possibilidades.
3. O uso da inteligência artificial (IA)
A IA deve ganhar corpo na telemedicina, em uma interação com os profissionais de saúde.
É provável pensar em aplicativos e softwares capazes de avaliar se uma pessoa precisa de uma consulta, apenas observação ou ir a uma emergência apenas respondendo a um questionário.
É possível conciliar essa entrevista para que o médico conclua o diagnóstico – incluindo as considerações da inteligência artificial.
4. Mais dados, mais prevenção
As anamneses e entrevistas feitas pelos profissionais dão uma série de subsídios e insights para os profissionais, que podem indicar cuidados para melhorar a condição de saúde não necessariamente relacionada àquela queixa.
Aspectos como hábitos do dia a dia e histórico familiar dão indicações de problemas que podem surgir no futuro.
E podem ser monitorados previamente com mais facilidade pela telemedicina.
Além disso, é possível cruzar dados para identificar tendências e cuidados, que podem ser usados de forma preventiva.
5. Atendimento digital e saúde pública
Os silos de informação gerados por empresas especializadas em telemedicina podem ser aplicados pela saúde pública para desenvolver programas de prevenção à saúde de doenças.
Compartilhamento de informações
Essa universalização de dados é capaz, então, de indicar caminhos importantes para o sistema de saúde.
Inclusive na projeção de possíveis doenças decorrentes de hábitos de vida, histórico de saúde, entre outros.
Já existem esforços internacionais para o compartilhamento de dados entre países, especialmente na Europa, com o propósito de suportar os sistemas de saúde locais, fomentar pesquisas e desenvolver políticas públicas.
6. Checagem de sintomas
Alguns países adotaram aplicativos, chatbots ou tecnologias vinculadas à inteligência artificial capazes de identificar a situação de um paciente contaminado pela Covid-19.
Esses países conseguiram monitorar a situação das pessoas e, ao mesmo tempo, reduzir os custos de atendimentos desnecessários em hospitais.
Assim como evitar uma pessoa que testou positivo de circular pela cidade, ampliando o risco de exposição.
Fonte: Guia da Farmácia
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